A ONU, a imigração, a tolerância e o prefeito de Cuiabá
Parece que a Organização das Nações Unidas (ONU) substituiu a Santa Sé como centro de representação do Bem neste mundo tão mau e censurável. O último preceito anunciado da bem-aventurança que nos chega de Nova Iorque (!) já mereceu destaque de editorial num jornalãozinho de Cuiabá. Trata-se da pregação em favor da “Tolerância” ante o “necessário” acolhimento das massas de migrantes que a elite global tange como a um rebanho conforme seus interesses. A campanha de manipulação psicossocial integra-se na estratégia de criação de uma ordem supranacional para plasmar o mundo à imagem e semelhança da casta global. O projeto de poder envolve uma espécie de cristandade invertida de legebetistas, toxicômanos, “antirracistas” e toda sorte de grupos minoritários de marginais e descontentes capazes de produzir desagregação social. No trono de São Pedro pós-moderno estaria assentado o especulador judeu George Soros, o “bom burguês” dos esquerdizoides. Para a dissimulação desses diabólicos desígnios, a Unesco associa a tudo isso, muito natural e candidamente, a data de 16 de novembro como o “Dia Internacional da Tolerância”.
Entrementes, na realidade do cotidiano do Brasil, como em todo o planeta, todo o mundo é racista. O racismo não é só coisa de branco ou moreno, mas também, e principalmente, de negros. O racismo negro é teoricamente antibranco, quando formulado em termos teóricos na academia. Os “representantes” de movimentos negros cultuam a memória lendária de Zumbi, buscam exaltar a “consciência negra”, negam que haja diferenças inatas entre as raças, dizem que o negro é lindo… mas se casam com gente branca!
Ora, por que um país de consciência branca deveria se preparar para “acolher” populações negras? Por que a hipocrisia de intelectuais universitários, militantes diversos e editorialistas da imprensa deveria ser imposta à população da capital de Mato Grosso, a todo o Brasil, à Europa, ao mundo inteiro? Respondem os santarrões politicamente corretos que assim se comportam as pessoas boazinhas. Dizem também que o Lobo Mau é racista. Querem nos fazer acreditar que todo imigrante é Chapeuzinho Vermelho. Sabemos, entretanto, o que Chapeuzinho fez com o Lobo Mau no Haiti, por volta de 1800.
Vem da ONU o apelo para que vivamos todos juntos, fraternalmente, no seio de Pachamama, num mundo sem fronteiras. Uma pregação linda, espiritualmente muito elevada, tão elevada que acaba no mundo da Lua. Essa mesma mensagem, por incrível que pareça, é veiculada em toda parte, por todos os meios, o tempo todo e a pretexto de tudo. Está nos livros, nos cinemas, na televisão, nos caixas eletrônicos, nos cartazes de rua, está no editorial de A Gazeta, jornal de Cuiabá, do dia 22 de novembro de 2018. O texto representa um tapa na cara dos leitores desse jornal. É como pedir a palestinos para que se convertam ao judaísmo. Nossa sensibilidade psicossocial recebe a invasão alógena como a carne recebe a faca. A carne não pode tolerar a faca. (Felizmente Bolsonaro não morreu.)
A ONU, o que é, afinal? A ONU é um clube dos vencedores da Segunda Guerra Mundial para continuar a guerra por outros meios. A propaganda diz que seu objetivo é manter a paz e a harmonia entre as nações. Eles querem a paz, realmente, mas fica faltando esclarecer um “detalhe”: a paz só se justifica como condição de manutenção do poder deles. Por isso não defendem a paz na Líbia, nem na Síria, tampouco no Irã ou em tantos outros lugares onde a guerra pode ser mais atraente. Pela mesma razão não quiseram a paz que lhes ofereceu Hitler em 1939, depois de tomar a Polônia. Se aceitassem, a Guerra teria começado e terminado com a invasão da Polônia. Não queriam a paz; queriam o mundo todo para si.
Os mentidos mentores da ONU passaram a querer a paz só em 1945. Nesta triste data os donos do mundo venceram a Guerra. Então enforcaram seus inimigos, depois de devidamente diabolizados, e ainda transformaram a poderosa Alemanha de Hitler na colônia judaica que sionistas ainda hoje parasitam. Transcorridos mais de 50 anos de doutrinação antinacional na Alemanha, a própria dirigente (anti)alemã, Angela Merkel, entrega as mulheres de seu país aos estupradores de todo o mundo na farra da imigração.
Agora os porta-vozes de George Soros em Cuiabá pedem que acolhamos os invasores do Haiti em nome da “tolerância”. Tanta abertura à diversidade não deve sair barato. Aliás, quanto a Prefeitura dá para os haitianos da Pastoral dos Migrantes? Os municipários ganhamos tão pouco. Em vez de mandar recurso público para o Haiti, o prefeito deveria empregá-lo para pagar melhores salários aos seus servidores.
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Autoria: Chauke Stephan Filho: mato-grossense nascido em Cuiabá em 1960. Estudou Sociologia e Política na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio), Português e Literatura Brasilesa na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e cursou também Educação (pós-graduação) na Universidade de Cuiabá (Unic). Dedica-se ao estudo da sociologia do racismo e de conflitos afins como servidor da Prefeitura de Cuiabá. Nesta mesma Prefeitura, presta serviços como revisor de textos. É colaborador de The Occidental Observer.