Combate ao racismo: a estratégia do Dr. Andrew Joyce

O que a razão não dá, ela não tira.
(Jonathan Swift)

It is useless to attempt to reason a man out of a thing he was never reasoned into.
(Jonathan Swift)

É realmente triste andar pelas ruas das grandes e médias cidades do Ocidente hoje e perceber as quantiosas plêiades de cientistas, engenheiros e filósofos negros relegados ao abandono pelas brutais autoridades judiciárias de raça branca. A longa e mirífica história dos africanos, verdadeira crônica das maiores conquistas humanas e sociais, repleta como é de gênios da arquitetura e das artes em geral, vê-los agora rebaixados e sob as piores perseguições. Esta é a razão de nossa amarga e duradoura vergonha. Nós sempre tentamos, como todos sabem, impedir que esse nobre povo colhesse os frutos da miríade de seus talentos. Já faz mais de século que nós procuramos obstar a ascensão deles às mais altas esferas de nossa sociedade pelo valor de seu trabalho, ao exigir deles atributo fictício e capcioso (as pretensas “aptidões”), nós fizemos de tudo para evitar que os negros lograssem êxito nos campos da matemática e da física. Mesmo quando eles se engajaram numa conspiração racial a fim de falsear os resultados de avaliações mentais para que parecessem a mais incapaz das raças e assim disfarçassem sua alta competência na escalada social, não nos enganaram com isso. Apesar da manobra, conseguimos barrar o acesso deles ao topo da sociedade. Embora não tenhamos dado o braço a torcer no passado, devemos confessar agora que atalhamos a cada passo a marcha deles no rumo do sucesso. E fizemos isso por egoísmo, intencionados a criar uma numerosa classe de gente dependente de recursos do Estado, com a qual fossem dissipadas as vastas, excessivas e indesejáveis receitas fiscais.

It is truly a melancholy sight to walk through the great cities and towns of the West today and observe the countless corpses of Black scientists, engineers, and philosophers left behind by the brutal White officers of the law. In the long illustrious history of the African, replete as it is with towering artistic and architectural genius, and the most humane social advancements, we see him now at his lowest and most persecuted ebb. This is our bitter and enduring shame. We have, of course, always attempted to render this noble people completely unable to employ their myriad talents. For more than a century we’ve stopped them from working in the higher echelons of our society by requiring of them something entirely invented and fictitious (so-called “aptitudes”), and we have exerted our fiercest efforts in preventing them from gaining footholds in maths and physics. Even when they engaged in a race-wide conspiracy to consistently fake their test scores in order to come out lowest of all groups, we weren’t fooled by their attempt to sneak to the top of our society. Although stubborn in the past, we must confess now that we have blocked their progress at every turn, and we did this for the selfish reason that we always wanted a large, welfare-dependent class into which to dump our vast unwanted excess tax revenue.

Eis por que não se pode compreender a continuação desse verdadeiro mistério que é a infecção do corpo policial pelo vírus do nosso fanatismo branco. Acredito ser voz constante que o primeiro dos negros comparáveis a Jesus Cristo em santidade a sofrer martírio, tombou sob uma chuva de balas ainda a princípio do século XVIII, quando a LAPD [Polícia de Los Angeles] lançou-se insólita e brutalmente à preia de escravos entre os arranha-céus e casas de ópera de Togo e Serra Leoa, lugares plenos de paz até então. Corrobora a veracidade do fato o abalizado testemunho de Herschel Hertzberg, prestigiado precursor dos Estudos Africanos e filho da 17.ª geração de sobreviventes do Holocausto. Sabe-se que esses escravos, dotados de alta competência tecnológica, foram depois empregados nos trabalhos de projetar e construir edificações nos Estados Unidos. Infelizmente, entretanto, a história desses africanos, justamente os responsáveis pela construção dos Estados Unidos, desde aquele triste momento na África Ocidental até esta parte, vem assistindo à constante escalada da violência policial, injustificada e desnecessária, contra essa população de gente tão próspera e pacífica. Na realidade, todos os atuais problemas sociais da nossa deplorável civilização podem ser atribuídos a essa perniciosa situação. A intolerância de gênero, as diferenças salariais e até mesmo o diabetes têm origem na obsessão das forças policiais, que querem porque querem sufocar a respiração dos negros.

Quite why the apex of our White fanaticism distilled in the police force remains, for now, a mystery. I think it is agreed by all parties, and attested by the celebrated African Studies pioneer (and, some say, a 17th-generation Holocaust survivor) Herschel Hertzberg, that the first Christ-like Black fell under a hail of malicious bullets sometime in the early 18th century, when the LAPD launched a daring and brutal raid for slaves among the skyscrapers and opera houses of placid Togo and Sierra Leone. It is a barely suppressed secret that these slaves and their technological prowess were later put to work designing and constructing every building in America. It is a sad fact, however, that even though Africans built America, from that first sorry moment in West Africa to the present, history has witnessed a steady progression of unwarranted and unnecessary police violence against this most peaceful and prosperous population. In fact, all current social problems in our deplorable civilisation can be attributed to this one pernicious reality. Gender bigotry, pay gaps, and even diabetes all have their origins in the fact our police forces have become obsessed with preventing Black people from breathing.

Essa sórdida e mortal fixação da polícia é a questão mais importante de nosso tempo. Aliás, ninguém ainda foi capaz de conceber um método justo, barato e fácil de resolver o problema do persistente e sistêmico racismo policial. Quem o fizesse mereceria a aclamação pública. Pensando nisso, eu agora decidi me arriscar a apresentar a minha modesta proposta nesse sentido. Assim procedo depois de ter voltado os meus pensamentos para essa questão de transcendental relevância durante muitos anos e haver ponderado as soluções indicadas pelos nossos admiráveis especialistas, as quais a mim me pareceram todas falhas. Mais importante ainda, eu examinei cuidadosamente os objetivos aparentes da agitação civil negra para determinar exatamente o que é que esse povo oprimido realmente deseja. Acredito que o meu plano contemplará todas as partes e trará a paz, finalmente.

This sordid and murderous fixation among the police is the major question of our time, and since it strikes me that whoever could find out a fair, cheap, and easy method of solving this matter of unceasing systemic police racism would receive much public acclaim, I now venture my own modest proposal. I do so having turned my thoughts for many years upon this important subject, and maturely weighed the proposed schemes of our esteemed experts — all of which I have found lacking. Most important of all, I have carefully examined the apparent aims of Black civil unrest to determine precisely what it is that this oppressed people really desires. I believe my proposal will satisfy all parties and finally bring peace.

  1. Rejeitar a igualdade perante a lei
  2. Reject Equality Under the Law

O principal tópico do meu esquema e o que traz mais vantagens é que ele, finalmente, visa a libertar os africanos da igualdade intransigente. Uma das grandes fraudes do ordinário europeu foi ter convencido os africanos de que ser igual perante a lei era uma coisa maravilhosa. Ser “igual” era a isca, mas a lei, obviamente, era o anzol. As raízes de nosso histórico conflito racial mergulham, inquestionavelmente, na injusta colocação dos negros sob um sistema legal que exige o enquadramento deles no mesmo padrão de comportamento dos outros grupos. Nesse ardiloso sistema, foi pavimentado o caminho para que os negros viessem a ser considerados “criminosos”, apenas porque, de vez em quando, eles se envolvem em situações corriqueiras de estupro, assalto e assassinato. A inflexível sujeição dos inteligentes afro-americanos e seus irmãos do Canadá, da Europa e da Austrália à igualdade da lei eurocêntrica engendrou injustiças como a sua super-representação nos presídios e a disseminação de fantasiosos estereótipos sobre sua raça, como o de que seriam propensos a comportamentos impulsivos e violentos. Só os mais sábios entre os observadores, aqueles conscientes da paz, da prosperidade da inovação que se tornaram marcas da moderna África, podem perceber que há algo de terrivelmente errado nessa situação.

The foremost aspect of my scheme, and one of its great advantages, is that it finally aims to release the African from the bigotry of equality. It was one of the greatest tricks of the sneaky European to convince the African that being equal under the law was a good thing. Being “equal” was the bait, but the law was quite obviously the hook. The roots of our historical racial conflict are unquestionably that Blacks are unfairly placed under a system of laws in which they are asked to adhere to the same behavioral standards as other groups. This same system craftily paves the way for Blacks to become regarded as “criminals” when they innocently stumble into such commonplace situations as rape, robbery, and murder. The bigoted subjection of the gifted African-Americans (and their counterparts in Canada, Europe, and Australia) to equality under European-derived law has led to such injustices as disproportionate incarceration, and the spreading of fantastical stereotypes of Blacks as prone to violent and impulsive behavior. Only knowledgable observers, aware of the peace, prosperity and innovation that has come to be the byword for modern Africa, can discern that there is something horribly amiss in this situation.

A população negra clama, mas parece que só eu ouvi seu clamor. A primeira medida de meu plano consiste, por isso, em remover o fardo legal que pesa sobre os pretos. Os benefícios imediatos são evidentes. O fenômeno das maldosas “Karens” [mulheres brancas], que chamam a polícia se avistam negros perto delas, por medo de sofrerem alguma violência dos “vadios” ou “suspeitos” à toa na sua vizinhança, isso vai desaparecer nas brumas do passado, esse tipo de desconfiança pertencerá a um capítulo quase apagado da história. Essas mulheres preconceituosas poderão chamar a polícia quando quiserem, mas depois de receber uma rápida descrição do estuprador, a polícia será obrigada a arquivar a denúncia. A lei simplesmente não será mais aplicável às pessoas de origem africana. Evidentemente nenhum dano decorrerá dessa providência tão simples e bonita, senão benefícios em abundância. No sistema como hoje existe, o preto que constranger verbal ou fisicamente uma mulher branca poderá ficar se sentindo vulnerável e rejeitado, se a mulher chamar a polícia em estado de terror. Essa dinâmica é uma das grandes causas da lesão emocional de que o negro é vítima, assim como de outras injustiças sociais que o acabrunham. Sob a nova legislação, entretanto, estupradores negros serão poupados de toda essa indignidade. E a mulher ficará tranquila e serena, sabendo que nenhum incidente que venha a sofrer implicará crime.

The Black population has cried out, and I alone seem to have listened. The first step of my proposal is therefore to remove the burden of law from the Black population. The immediate benefits are obvious. The phenomenon of malicious “Karens” calling the police when they feel intimidated by loitering or advancing Blacks will disappear into history where it belongs. These bigoted women can call the police all they want, but upon receiving an elementary description of the stalker, the police would be forced to hang up. The law will simply not apply to those of African origin. It should be obvious that no harm will come from such a simple and beautiful measure, and only benefits can abound. Under the existing system, Black men who corner and verbally or physically intimidate White women can be made to feel vulnerable and alienated when that woman calls the police in sheer terror. This dynamic is obviously a major driver of Black emotional damage, and other forms of social injustice. Under the new arrangement, however, Black stalkers would be spared such indignities, and the woman would be secure in the knowledge that no matter what happens to her thereafter, at least no crime will be committed.

  1. Compensação adequada
  2. Adequate Compensation

Um problema muito comum ocorre durante o trabalho da polícia, quando qualquer policial, acidental e fatalmente, pode ferir um afro-americano, ao tentar conter o comportamento de brancos descontrolados. Quanto a isso, a análise criteriosa que fiz das demandas dos negros leva-me a aconselhar a adoção de um esquema de compensação material e social pelas vidas negras. Vidas negras importam — nós sabemos disso, mas elas importam em quanto? Apenas quando a atual fase dos mansos protestos terminar, nós teremos um orçamento mais aproximado, mas em linhas gerais a compensação pode ser estimada pelo que importou a vida de São George Floyd. Com base numa combinação de avaliações e números já confirmados na cidade [Nova Iorque], a vida de um negro, ceifada pelas mãos de um branco, reverte num custo de 1.569 pares de tênis, 2962 garrafas de bebidas alcoólicas, aproximadamente 865 telefones e tabuletes de topo de linha, cerca de US$ 2 milhões em roupas de grife, 40 brancos severamente espancados, todo o estoque de várias mercearias de baixo custo e 100 prédios consumidos pelo fogo.

A potential problem might arise in the event that a police officer accidentally but fatally harms an African-American during the course of his duties policing the uncontrollable behavior of Whites. In this regard, my careful analysis of recent Black demands leads me to suggest a scheme of social and material compensation for Black lives. Black Lives Matter — we know this, but how muchdo they matter? Only once the current phase of peaceful protest comes to a conclusion will we know the true tally, but rough guidelines can be discerned in the compensation thus far acquired for the life of St. George of Floyd. Using a combination of estimates and confirmed city figures, the average African-American death at the hands of a White amounts to around 1,569 pairs of athletic shoes, 2,962 gallons of alcoholic beverages, approximately 865 high-end phones and tablets, around $2 million in designer label clothing, between 30–50 badly beaten Whites, the entire contents of several low-cost supermarkets, and somewhere in the region of 100 fully incinerated buildings.

Os quebra-quebras de Londres, em 2011: sabe-se de longa data que calçados esportivos apresentam propriedades terapêuticas para males emocionais de africanos. London Riots, 2011: Sports footwear has long demonstrated emotional healing properties for the African.

Na minha proposta, e a bem da justiça social e da harmonia no futuro, uma reserva de equipamentos compensatórios deve ser mantida pelas prefeituras municipais para o caso da morte acidental de um preto. Uma área adequada na cidade, com seis ou sete quadras, estaria preparada para recepcionar os negros emocionalmente abalados, de sorte que prontamente eles pudessem aliviar sua angústia mental, entregando-se a atividades derivativas como, por exemplo, assaltar uma loja abarrotada de tênis coloridos, ou alguns supermercados falsos da Target, no interior dos quais atores adrede contratados representariam os brancos em fuga desesperada durante a invasão. Escolas de tiro locais também podem ser chamadas a cumprir função terapêutica: o quebrar de vidros à bala e o som dos disparos teriam efeito tranquilizante sobre os homens de ébano. Tendo ao seu dispor tão edificantes provisões, o povo negro não apenas daria mostra de sua maturidade e proverbial sabedoria como ainda serviria de grande exemplo para outros grupos sobre a forma como devem reagir quando se sentirem lesados.

Under my proposal, and for the sake of future social justice and harmony, a reserve of compensatory items must be held in the care of every city government, where they can be dispensed in the event of an accidental Black fatality. A suitable area within the city, comprising roughly of six or seven blocks, should be set aside in such fashion that emotionally-attacked Africans can, at a moment’s notice, assuage their mental anguish by, for example, breaking into a pre-prepared warehouse full of well-displayed sports footwear, and launching cathartic raids on faux Target supermarkets replete with actors portraying fleeing staff. Local shooting ranges might also be converted to offer the therapeutic breaking of glass to Black citizens. Through their use of such edifying provisions, Black people can not only display their maturity and ancient wisdom, but also set a stellar example to other groups about how people should react when they feel aggrieved.

  1. Mudança simbólica
  2. Symbolic Change

O simples romper dos grilhões da lei libertaria o negro e, além disso, dotá-lo com as ferramentas curativas do caos seria mais do que suficiente para sanar a multimilenar opressão a que submetemos esses filhos do Sol. Qualquer observador racional conviria em que a melhor forma de superar divisões raciais consiste em induzir ou forçar alguém a beijar o pé do outro. Somente mediante demonstrações de acolhimento e deferência desse tipo poderemos alcançar a verdadeira paridade nas relações sociais. Uma iniciativa recentemente muito explorada pela mídia, das mais enternecedoras, é a remoção de estátuas por todo o país, especialmente aquelas do delegado de polícia Robert E. Lee. Somando-se ao efeito dos acessórios da Gucci devidamente expropriados, isso minoraria ainda mais a dor do negro, mas restaria o problema do que colocar nos plintos vazios. Minha sugestão? Que em nome da abolição do racismo sistêmico todo plinto que antes servia para a exaltação de terroristas da raça branca receba agora a gigantesca escultura de um pé preto. Este pé preto marcaria um local cerimonial de genuflexão. Especialmente os cidadãos brancos de mais alta posição social seriam levados até ali para beijar o pé, em gesto solene de reconciliação racial. Proceder-se-ia a tal cerimônia em algum dos muitos dias e meses dedicados à população de ébano, principalmente no dia de São George Floyd. Este é um feriado a ser instituído com a máxima celeridade.

Simply freeing Blacks from the law and providing them with the healing tools of chaos is, of course, far from sufficient to redress the many thousands of years of oppression that we have brought upon these children of the sun. It should be obvious to any sane observer that the best way to heal racial divisions is to encourage, and even force, one of the opposing parties to kiss the feet of the other. Only by such open displays of subservience and submission can we achieve true parity in social relations. A recent, and related, heartwarming development has been the removal of statues throughout the country, especially those of the notorious police officer Robert E. Lee. Along with righteously purloined Gucci accessories, this will go some way towards further soothing Black pain, but the question remains as to what might occupy the newly vacant plinths. My suggestion? That in the name of ending systemic racism, every plinth formerly used to commemorate White race-terrorists should be home now to a giant sculpture of a black foot. This black foot can then be ceremonially kneeled before, and White citizens of especially high standing can be made to approach and kiss the foot in an act of solemn racial reconciliation. This ceremony could be performed on one of the many days and months now dedicated to the Black population, especially on St. George Floyd Day which should surely now be instituted without delay.

Concepção artística do que em breve será conhecido como o “método joyciano” de harmonização social. An artist’s impression of what might soon be called the “Joycean Method” for social harmony.

  1. Proibir o contato físico no trabalho policial
  2. End of all Physical Contact Policing

Este aspecto de meu modesto plano não guarda relação direta com o combate ao racismo sistêmico, mas consiste em passo essencial no processo de melhoramento do ambiente social a fim de tornar mais segura a participação de militantes brancos nos protestos em defesa das vítimas negras. Recentemente as redes sociais prestaram grande serviço, ficando até parecidas com os gansos do patê, superalimentadas que foram com elucidativos vídeos mostrando policiais tocando, segurando, removendo ou empurrando manifestantes pacíficos, ou seja, constrangendo-os. Essas agressões sem razão normalmente ocorreram em meio a procedimentos de cura emocional do negro, tais como o incêndio, o saque, o vandalismo de massa e tentativas de romper a defesa dos serviços de segurança para assaltar a Casa Branca. Embora as medidas propostas aqui possam tirar o fardo da lei da cacunda do negro, os aliados brancos poderão ainda sofrer constrangimento por parte da polícia, na sua militância pela aliança da paz. O que não se pode mais tolerar numa sociedade racional e justa. Providências hão de ser tomadas com urgência para impedir todo contato físico entre policiais e putativos “criminosos”. Agora a interação entre as partes deve ter por base um dos princípios mais importantes de nosso tempo: o consentimento. Os agentes da polícia obrigar-se-ão a perguntar a todos os suspeitos se eles lhes dão permissão para tocar, segurar ou detê-los. E durante a fase de seu treinamento, os policiais serão instruídos para aprender que “Não significa não!”.

This aspect of my modest proposal isn’t directly linked to ending systemic racism, but it is an essential step in improving the social environment and making it safer for White allies to protest on behalf of Black victims. Social media has recently been awash with horrific footage of police officers touching, holding, and even moving or pushing peaceful protesters. These unprovoked assaults normally occurred in the midst of efforts at Black emotional healing, such as arson, looting, mass vandalism, and attempts to breach Secret Service barricades and encroach on the White House. While the measures proposed here would remove Black people from the burden of laws, White allies may still find themselves being physically touched by police while in the course of peaceful allyship. This can no longer be tolerated in a sane and just society. Moves must urgently be taken to end all unwanted physical contact between police officers and suspected “criminals,” with interaction between parties now based on one of the key precepts of our times: consent. Police officers can and should ask all suspects if they have permission to touch, hold, or restrain them, and they must be instructed during training that “No means No.”

  1. Combater o capitalismo
  2. Confront Capitalism

O êxito na implementação das propostas delineadas acima dependerá, é claro, do nosso sucesso na luta contra o capitalismo. Felizmente os negros, enquanto agentes revolucionários da luta de classes, contam com o apoio de algumas das maiores potências do mundo do trabalho como, por exemplo, a Amazon, a Apple, a Coca-Cola, a Ford, Facebook, LEGO, Sony, Microsoft, Citigroup, Nike, You Tube… incluindo a maioria dos bancos, da indústria do entretenimento e a quase totalidade do estabilismo político. Pela simples enumeração desses nossos bravos aliados poderemos sempre manter a esperança de que haveremos de vencer e derrubar a estrutura do poder. Não podemos deixar de mencionar, obviamente, o contributo também vital de nossos companheiros antifas, que lançaram pioneiramente algumas das estratégias aqui preconizadas, as quais, com certeza, levarão ao colapso o estabilismo. Haja vista, por exemplo, o efeito bastante positivo da destruição da pouca infraestrutura econômica construída por negros em muitas cidades, como também a depredação das principais lojas onde colaboradores negros de mais baixa qualificação podiam conseguir trabalho. É claro que as grandes empresas têm seguro, e seus danos serão ressarcidos sem maiores problemas. Mas seus dirigentes podem decidir não reabrir os negócios na mesma região “perigosa”, e assim eles levarão seus repugnantes empregos capitalistas e instalações para outros lugares, deixando os afro-americanos desempregados, longe das lojas e serviços locais. Então, finalmente, os negros estarão livres para tomar banho de sol. Isso tudo decorreu de lampejos geniais do movimento antifa, motivo de sua aprovação e do apoio que recebeu daquelas corporações negrófilas. Tais empresas são simplesmente imprescindíveis para a causa da harmonia social e da derrubada do capitalismo.

All progress on the proposals outlined above will, of course, depend on a successful confrontation  with capitalism. Thankfully, Blacks as revolutionary subjects of the class struggle have thus far been supported by the power of labor, in the form of Amazon, Apple, Coca-Cola, Ford, Facebook, LEGO, Sony, Microsoft, Citigroup, Nike, YouTube, most banks, the entertainment industry, and the overwhelming majority of the political establishment. Only by enlisting the support of brave allies like these can we ever hope to overcome The Man and topple the power structure. We obviously can’t ignore the equally vital contribution of our friends in Antifa, who innovated some of the early strategies that will undoubtedly lead to the collapse of the status quo. Consider, for example, the effectiveness of destroying the few examples of Black-built economic infrastructure in many towns and cities, along with the major stores that provided low-skill employment to the Black demographic. Sure, the major companies will have adequate insurance for all their liabilities, and probably won’t be harmed at all. But they may well decide that these areas are now too high-risk to attempt a re-opening, and so they’ll take their filthy capitalist jobs and facilities elsewhere, leaving Blacks to bask at last in freedom from local services, retail stores, and gainful employment. This was quite the stroke of genius from Antifa, and is one of the main reasons they’ve been applauded and supported by the groups listed above. They are simply indispensable to the cause of social harmony and the overthrow of capitalism.

  1. A clareza da mensagem
  2. Clarity of Message

Uma questão que me tem preocupado nos últimos dias é a da falta de clareza na expressão “Black lives matter”. Não é de hoje o renome dos africanos pelo proverbial respeito que devotam à santidade da vida de seus vizinhos, o que se comprova pelas baixas taxas de homicídio no seio de suas comunidades. Isto pode ser observado no fenômeno parasitário conhecido como “White flight” [Revoada branca], quando brancos trocam seus bairros por outros de maioria negra, esperando desfrutar da quietude e segurança desses lugares. Algumas dúvidas, entretanto, permanecem entre os brancos quanto à clareza e ao alcance da mensagem “Black lives matter”.

A particular concern of mine in recent days has been the lack of clarity surrounding the name “Black Lives Matter.” Africans have long been renowned for their high regard for the sanctity of the lives of their neighbors, something attested to by the famously low homicide rates within their communities. We see this also in the parasitical phenomenon of “White flight,” whereby Whites constantly seek to move to Black-dominant areas to share in the quietude and safety offered by those locations. Some doubts remain, however, as to the clarity and reach of the message of Black Lives Matter among Whites.

Isso fica claro assim? Infelizmente, não. Is this clear enough? Unfortunately not.

Embora algumas ruas de Washington (D.C.) tenham sido redenominadas de “Black Lives Matter”, havendo esse lema sido até pintado no asfalto, parece evidente que em muitos lugares nem todos já entenderam que vidas negras importam. Decerto muitos ainda não ouviram falar desse eslógão. Sabemos disso porque os pretos continuam a morrer assassinados, e a única explicação é que os brancos, especialmente a polícia, não receberam a mensagem, por isso não dão valor à vida de um preto. Não seria o caso de reiterar aqui, mas mesmo quando um afro-americano protesta pacificamente contra o racismo e subitamente parte para cima de um policial, tentando desarmá-lo, nessa hora, mais do que nunca, o pensamento na cabeça do policial deve ser “Black lives matter!”. Este deve ser o princípio superior a ser adotado urgentemente no treinamento para a aplicação da lei nas ruas. E todas as técnicas de autodefesa nas academias de polícia devem ser adaptadas no sentido de incorporarem a postura da genuflexão. Apenas pela total aceitação dos assaltos físicos lançados pelos mal denominados “criminosos” negros as nossas comunidades poderão encontrar a paz e a segurança. Como minha contribuição para a consecução desse fim, compus e registrei (para garantia de meus direitos autorais) o poemeto seguinte, a ser pronunciado pelos policiais em estado de ansiedade, quando em presença de manifestantes mais radicalizados em seu pacifismo:

O pé de cabra para a porta,
O cacete, a faca, o pistolim…
Tudo isso o negro porta.

Mas nada disso importa.
A vida negra, isto sim,
É só o que importa!  ©

Although streets in Washington D.C. have been renamed “Black Lives Matter,” and then literally covered with the slogan, it’s clear that someone, somewhere doesn’t understand that Black lives matter. They may not have heard the slogan. We know this because Black people continue to die in homicides, and the only explanation is that White people, and especially the police, haven’t received the message and therefore don’t value Black lives. It really shouldn’t need to be repeated here, but even when an African-American is peacefully protesting against the systemic racism of a police officer by passively rushing him and attempting to take his gun, the first thought in that officer’s head should always be: “Black Lives Matter.” It urgently needs to be made the first principle in all law enforcement training, and all self-defense methodologies at police academies should be adapted to include the “take the knee” posture. Only by total acquiescence to the physical assaults of so-called Black “criminals” can our communities find peace and security. To this end I’ve developed and copyrighted a short mantra that could be repeated by anxious police officers confronted by extremely peaceful protesters:

Forget the guns, Forget the knives,
What matters most are
Black Lives!©

  1. Liquidar Trump !
  2. Dump Trump

Este é um dos mais controversos aspectos da estratégia que proponho, mas tenham paciência comigo, por favor. Primeiramente, devemos reconhecer que o presidente Trump conseguiu, sozinho, criar belos empregos para os negros desde que tomou posse, baixando bastante o desemprego negro, mediante, aliás, a contribuição do pacífico e bem-amado Estado Judeu.

This is one of the more controversial aspects of my proposal, but please bear with me. First, we have to acknowledge the fact that President Trump has single-handedly lowered Black unemployment since taking office by creating beautiful jobs, often in marketing the peaceful and much-loved State of Israel.

Melhores empregos para os negros: melhor imagem multicultural e africanófila para Israel. Towards Meaningful Black Employment: Marketing the Diverse, African-Loving Sate of Israel.

Recentemente, Trump também tomou a iniciativa inusitada de proclamar junho o mês da música afro-americana. A música negra importa. Em meio à crise sanitária global medonha, à crise econômica e à escalada do racismo sistêmico, Trump não deixou de manifestar nossa gratidão a Sam Cooke, Little Richard, Ray Charles e outros a quem devemos os famosos “acordes de fundo, os hinos memoráveis, as batidas contagiantes”. Somos gratos também pelas recentes reformas do sistema judiciário, as quais livraram da prisão muitos “criminosos” negros.

Trump also recently took the unprecedented step of proclaiming June to be African-American Music Appreciation Month. Trump’s message: Black Music Matters. In the middle of a worldwide health scare, an economic crisis, and escalating systemic racism, we should concede that Trump offered thanks to Sam Cooke, Little Richard, Ray Charles and others for their “classic guitar riffs, memorable hymns and uplifting beats.” We also can’t forget the recent justice system reforms that released many Black “criminals” from prisons.

Não obstante, Trump não é amigo dos afro-americanos. Por várias vezes ele mobilizou a Guarda Nacional contra pacatos manifestantes afro-americanos por todo o país e externou o horror e o desgosto que sente pela necessidade perfeitamente natural no negro de encontrar consolo na expropriação de televisores e sapatos novos. Isso não deve ser esquecido nunca e prova o que judeus e antifas sempre disseram de Trump: “Orange man bad!” [N. do T.: trata-se de uma paródia: os críticos de Trump só seriam capazes de formular esse tipo de frase primária, como se fossem trogloditas expressando-se por sugestão da mídia: “Homem-laranja mau!” (referência a Trump)]. Claro que sempre devíamos ter sabido disso. Não podemos alegar inocência agora.

Todas as marcas do fascismo estavam à vista:

  1. a) oposição aberta ao casamento com judeus, especialmente na própria família;
  2. b) persistente hostilidade para com Israel, nosso maior aliado no Oriente Médio e farol dos direitos humanos;
  3. c) hostilidade obstinada contra os dogmas do legebetismo em todo o mundo;
  4. d) o lançamento de campanhas mundiais em favor do antissemitismo;
  5. e) supressão total dos antifas, nossos maiores aliados na guerra contra o capitalismo;
  6. f) apoio explícito ao ativismo branco;
  7. g) reiterada oposição pública ao multiculturalismo e à diversidade;
  8. h) oposição à imigração de milhares de trabalhadores sempre altamente qualificados.

Nós estivemos sonambulando na segunda vinda de Hitler. Precisamos desesperadamente remover esse homem-laranja mau da presidência.

Trump, however, is not a friend of African-Americans. He repeatedly called for the National Guard to be deployed against peaceful African-American protests throughout the country, and expressed horror and disgust at the perfectly natural need for Blacks to find solace in Smart TVs and several new pairs of shoes. This should never be forgotten, and it has proven what Jewish and Antifa allies have often asserted: Orange Man Bad. We should, of course, always have known this. We can’t plead innocence now.

All the hallmarks of Fascism were there to see:

  • Open opposition to intermarriage with Jews, especially in his own family
  • Repeated hostility toward Israel, our greatest in the Middle East and a beacon of human rights
  • Unwavering hostility toward LGBT+ dogma around the world
  • The launching of a worldwide campaign to promote anti-Semitism
  • Total suppression of Antifa, our greatest friends in the war against capitalism
  • Open support of pro-White activity
  • Repeated public opposition to multiculturalism and diversity
  • Opposition to all forms of immigration including hundreds of thousands of “skilled” foreign workers

We sleepwalked into the second coming of Hitler. We desperately need to get this man out of office.

  1. A exceção dos judeus
  2. Jewish Exemption

Deve ser universalmente reconhecido que os judeus não são brancos e, por isso, devem estar isentos das obrigações que reservo à comunidade branca. Os judeus têm uma longa e bem documentada história de amizade com a comunidade negra. Seus antigos textos já revelavam de forma muito amorosa a maldição que pesava sobre os negros. Os filhos de Sião também experimentaram trazer enorme número de empresários africanos com que tinham negócios para o Novo Mundo, sob a condição apenas aparente de “escravos”, um artifício para enganar os opressores brancos. Ainda hoje esses liames continuam fortes. O que seria dos pretos se não fossem os senhorios, lojistas e agiotas judeus, criadores do que há de melhor no mundo negro? Mesmo em Israel os negros têm suas necessidades satisfeitas sem ser preciso protocolar nenhum requerimento. Considere-se, por exemplo, quão escrupuloso não foi o governo judeu quando tomou a iniciativa de esterilizar imigrantes etíopes sem a burocracia de informar os “pacientes” do procedimento. Nenhum outro governo mostrar-se-ia tão zeloso da saúde reprodutiva de sua população negra. E, durante os tranquilos protestos da semana passada, pudemos notar a grande presença de judeus entre os antifas que trabalhavam pela paz, sempre estimulando os negros a tomar do racista branco o que lhes é de direito.

It should be universally acknowledged that Jews aren’t White and should therefore be exempt from the obligations suggested for the White community. Jews have a long and storied history as friends of the Black community, from their ancient texts that lovingly jested that Blacks were cursed, to their attempts to bring huge numbers of their African entrepreneurial trade partners to the New World (under the guise of “slaves” to dupe the White oppressors). Even today these bonds remain strong. Where would Black people be today if it were not for the Jewish landlords, store owners, and pawn brokers that shape the very best of the world they live in. Even in Israel, African needs are met without even a request needing to be made. Just consider, for a moment, the thoughtfulness of an Israeli government that took the initiative to inject Ethiopian immigrants with birth control without troubling to ask. No other government would take such concern in the reproductive health of its Black population. And during the peaceful protests of the last week, we can be sure that Jewish allies were strongly represented among the Antifa peace brokers, urging Blacks again and again to take their rightful share from the bigoted Whites.

Aliados naturais. Natural Allies.

  1. Segregar os brancos problemáticos
  2. Segregation of Problematic Whites

Provavelmente este é o componente mais duro e mais radical de minha estratégia, o que mais furiosamente deverá ser contestado pelos racistas. A mim me parece claro que alguns elementos da população branca simplesmente não aceitarão nunca as propostas que faço aqui. Eles desejarão permanecer na sua intolerância irracional. Eles nunca concordarão em cumprir a parte deles para eliminar o racismo sistêmico. A certa altura, eu argumento, nós teremos de aceitar isso e deixar que eles afundem na decadência inevitável de sua civilização. Basta examinar o passado da Europa para notar a degradação do europeu, quando afastado da dinamizante influência africana.

This is probably the harshest and most radical of my proposals, and the one most likely to be fiercely contested by racists. It seems clear to me that some elements of the White population will simply never accept the proposals made here, and wish to irrationally remain in their bigotry. They will never agree to do their part to end systemic racism. At a certain point, I argue, we will have to accept that, and leave them to wallow in the decrepitude that their civilization is certain to decline to. One only needs to look at the European past to see the degraded state of the European without African influence.

Cenas do caos reinante numa primitiva favela da Europa medieval. Chaotic and disorderly scenes in a primitive medieval European shanty town.

Se as vidas negras não têm importância para os brancos, então as vidas brancas não terão importância para os negros. Aos racistas deve ser dada vasta extensão de terra, onde serão forçados a viver na dependência apenas de si mesmos. A consequência disso será o caos inevitável, porque desta vez os brancos não teriam os negros para construir a infraestrutura de todo o país para eles. O leitor deve imaginar o horror dos brancos ao saberem que serão condenados a viver sem os benefícios do multiculturalismo. Será o inferno na Terra, mas inferno merecido.

Quanto a nós outros, paladinos da fraternidade universal, o fim do racismo sistêmico será prenúncio de novo tempo repleto de paz, harmonia, felicidade e boa vontade.

If Black lives don’t matter to these people then we will be forced to say that their lives don’t matter to us. They should be apportioned a vast tract of land in which they would be forced to live with one another, attempting in the inevitable chaos to build their own infrastructure — this time without Blacks building their entire country. You can already imagine their horror at the news that they would be condemned to an existence without the beneficent hand of multiculturalism. It will be a Hell on earth, but they will deserve it. For the rest of us, the end of systemic racism will usher in an age of beauty and peace, harmony and good will.


Fonte: The Occidental Observer. Autor: Andrew Joyce. Título original: A Modest Proposal to End Systemic Racism. Data de publicação: 8 de junho de 2020. Versão brasilesa: Chauke Stephan Filho.