Translations: Portuguese

Judeus Imperiais e Judeus Internacionais — por Matt Parrot

adl-300x266Matt Parrot: Imperial Jews and International Jews, The Occidental Observer, 1 de fevereiro de 2011
Tradução, links comentário ao fim do textoO Ocidental Lusófono
Nota do Tradutor: este texto de Parrot é de 2011, mas o insightsubjacente a ele e expresso no título lhe confere um interesse permanente
O recente artigo de Michael Colhaze Wikileaks Leaks [A vez do Wikileaks vazar] chamou atenção para uma fissura crescente dentro da comunidade judaica global, com os “assumidos” e os “assimilados” [“Hibbies” and “Izzies”] cada vez mais divergindo sobre estratégias, táticas e até objetivos. Pouco tempo depois que este post foi publicado, os protestos egípcios escancararam esta fissura, tornando-a mais visível do que nunca. A dicotomia entre os judeus da Diáspora e os judeus israelenses é a maior falha geológica individual no mundo judaico. Dada a desproporcional influência e alavancagem deles, ela é talvez a mais relevante falha geológica política no mundo contemporâneo.
Esta fissura dentro da Judiaria é tão velha quanto a própria Estratégia Evolutiva Grupal. Na tradicional Europa Oriental, havia um núcleo insular de judeus ultra-ortodoxos nos shtetls, que passava a maior parte de seu tempo estudando a Torá, bem como um subgrupo que fazia uma interface com a população não-judaica. Dos agiotas de outrora aos Madofffs de hoje, este pequeno núcleo de judeus ricos e seculares desempenharam um papel central no apoio ao núcleo reprodutivo dos judeus introspectivos, resultando em uma estratégia reprodutiva bifurcada, onde um componente é altamente fértil e o outro têm baixa fertilidade e um alto investimento.

http://retrogradolusofono.blogspot.com.br/2013/09/judeus-imperiais-e-judeus.html

Helmuth Nyborg sobre o declínio da Civilização Ocidental

Kevin MacDonald: Occidental Observer, 5 de maio de 2011
Helmuth-Nyborg-180O psicólogo dinamarquês Helmuth Nyborg publicará um artigo em breve naPersonality and Individual Differences (“The decay of Western Civilization: Double Relaxed Natural Selection“ [ A decadência da civilização ocidental: seleção natural duplamente relaxada] ). Nyborg é bem conhecido por seu trabalho que mostra uma diferença de QI que favorece os homens, um artigo que resultou em uma investigação de seu trabalho e em uma reprimenda de sua universidade. (Nyborg descreve a “caça às bruxas” por que passou  aqui.)
O último artigo de Nyborg aborda tendências passadas e projeta mudanças de QI na Dinamarca como um resultado de duas tendências: o relaxamento da seleção natural entre os dinamarqueses tradicionais e um influxo de imigrantes com baixo QI. Estas duas tendências juntas resultam no que ele define como um “duplo relaxamento da seleção natural” (DRNS).
Com base na obra Dysgenics: Genetic Deterioration in Modern Populations, de Richard Lynn, acredita-se que o relaxamento da seleção interna tenha começado por volta de 1850, quando a taxa de fertilidade das classes baixas ultrapassou a das classes superiores por causa de melhorias na higiene e da redução nas doenças. Ele cita a estimativa de Lynn de que a Inglaterra perdeu 6.9 pontos de QI nos últimos 90 anos (1920-2010) e estima que o QI médio da Dinamarca caiu cerca de 10 pontos dede 1850, devido ao relaxamento interno da seleção natural.

Bombas por um mundo melhor: Síria, Monitoramento e os Neocrocodilos — por Tobias Langdon para o Occidental Observer

Tobias Langdon: Bombs for a Better World: Syria, Surveillance and the Neo-Crocs, The Occidental Observer, 8 setembro de 2013
Tradução e links: O Retrógrado Lusófono
Em um mundo são, o ex-“redator-chefe dos discursos de Tony Blair” seria agora um fugitivo da justiça ou estaria cumprindo pena de prisão perpétua. Mas este não é um mundo são, e assim, Philip Collins está recebendo suas trinta peças de prata das mãos da elite hostil. Ele tem um cargo bem-remunerado na London School of Economics e escreve para o London Times de Rubert Murdoch, onde demonstra todo o poder intelectual e erudição antropológica que se esperariam de uma Blairiette:

O livro mais mal-compreendido dos tempos recentes se perdeu em um jogo de palavras. Quando Francis Fukuyama chamou seu livro de The End of History [O fim da História], ele não estava defendendo a tese tola de que a História, como 1066 And All That [1066 e tudo mais] quase disse, tinha chegado a um ponto final. Ele estava dizendo que alguma sociedade melhor do que a democracia liberal jamais surgiria. 

Com a História se desenrolando bem à nossa volta, é um bom momento para se apontar que Fukuyama estava certo. O povo da Síria, como o povo da Tunísia, da Líbia e do Egito não quer comprar segurança ao preço da liberdade. O Oriente Médio vai, com o tempo, juntar-se à liga das nações democráticas, como a América Latina tem se juntado, desde 1970. O frágil governo da Argélia não tem como durar. As reformas limitadas patrocinadas pelos reis do Marrocos e da Jordânia vão ganhar um pouco de tempo. Mas por fim, as pessoas lá e as pessoas no Irã vão querer um pouco do que nós temos, eles sendo gente igual a nós (Saving the people of Syria [Salvando o povo da Síria]reproduzido no The Australian, 25 de fevereiro, 2012).

Seria errado chamar estas alegações de “retardadas” [half-witted]. Não; estão mais para “retardadas-e-meio” [eith-witted]. A democracia liberal levou séculos para se desenvolver na Grã-Bretanha. Tony Blair percorreu um longo caminho rumo a sua destruição em uma década. Mas Phillip Collins acha que o Oriente Médio vai inevitavelmente adotá-la. Afinal de contas, os muçulmanos não têm nenhuma ligação com seus governos antiliberais e antidemocráticos. Collins acha que os sírios, tunisianos, líbios, marroquinos et al. são “gente igual a nós”. Quer dizer, exceto por um QI médio significativamente mais baixo e uma longa história de endocruzamento, tribalismo e corrupção. E uma religião totalitária que não suporta nenhuma bobagem a respeito de direitos das mulheres e impõe a pena de morte para infrações como apostasia e blasfêmia. Os muçulmanos no Oriente Médio não teriam dado o título de Cavaleiro a Salman Rushdie, como fez Tony Blair. Não; eles teriam cortado rapidinho sua cabeça. Se ele tivesse sorte.

O Lobby Israelense e a comunidade judaica organizada querem mudança de regime na Síria

 Portuguese translation of Kevin MacDonald: The Israel Lobby and the Organized Jewish Community Want Regime Change in Syria, The Occidental Observer, 1 de setembro de 2012
O presidente Obama agora está dizendo que sua administração decidiu atacar a Síria mas vai buscar a aprovação do Congresso para fazê-lo. Isto cria uma situação realmente interessante se o Congresso não concordar, como parece bem possível.
A ideia de Obama ordenar um ato de guerra contra a Síria sem apoio internacional significativo e sem um mandado do Congresso sempre foi uma coisa espantosa. Eis aqui nosso presidente de extrema-esquerda advogando mais outra guerra no Oriente Médio depois de se opor à guerra no Iraque quando era senador. O mesmo presidente que tem um relacionamento gélido com Benjamin Netanyahu e repetidas vezes ficou aquém das exigências do lobby israelense.
A justificativa, claro, é apresentada em termos morais — como todas as guerras americanas, mas também houve mais que um toque disto nos preparativos para a guerra do Iraque. Aqui, a alegação dos falcões torna-se mais difícil porque a história das armas de destruição em massa revelou-se falsa. Convém não esquecer que esta história foi fabricada por agentes pró-Israel, com forte identidade étnica judaica, ligados ao Gabinete de Planos Especiais [Office of Special Plans] do Departamento de Defesa, incluindo Paul Wolfowitz, Douglas Feith, Abraham Shulsky, Elliott Abrams, David Wurmser, Michael Ledeen, David Schencker e Michael Rubin, com a cooperação estreita da Inteligência israelense.