Imigração: o Chile na encruzilhada das raças (Parte 1)

Vários chilenos me aconselharam a ficar longe de Antofagasta, dizendo que lá era agora um antro de criminosos e que para Antofagasta se igualar à África só faltavam os elefantes.

 

A tendência mais marcante do nosso tempo é o deslocamento de não brancos para as sociedades prósperas e estáveis, as quais eles invejam, porque não são capazes de criá-las e, então, inundam e acabam transformando radicalmente as sociedades brancas — este é o século d’O campo dos santos. A pequena nação latino-americana que é o Chile, um país muito branco para os padrões latino-americanos, não se encontra de forma nenhuma a salvo dessa tendência. Nas últimas duas décadas, especialmente nos últimos 5 anos, a imigração não branca no Chile aumentou dramaticamente. Na verdade, “dramaticamente” talvez seja um eufemismo. No final de 2017, 1.119.267 pessoas nascidas no estrangeiro viviam no Chile. O Chile não é uma grande nação, e esse número representa 6,1% da população total. Os países de onde mais partem emigrantes para o Chile são o Peru (23,8%), a Colômbia (13%), a Venezuela (12%), a Bolívia (11%), o Haiti (10%), a Argentina (7,9%) e o Equador (3,5%). Assim como sucedeu nos Estados Unidos, só nos anos setentas a imigração de não europeus superou a imigração de europeus no Chile:

 

Ano  

População total

                                                            População imigrante
Total Percentagem da População total Percentagem da Europa Percentagem do hemisfério ocidental Percentagem  do resto do mundo
1865 1.819.223 21.982 1,21 53,7 41,4 4,9
1875 2.075.971 25.199 1,21 62,3 33,0 4,7
1885 2.057.005 87.077 4,23 30,1 67,2 2,7
1907 3.249.279 134.524 4,50 53,3 42,7 4,0
1920 3.731.593 114.114 3,06 60,0 31,2 8,9
1930 4.287.445 105.463 2,46 60,0 24,6 15,4
1940 5.023.539 107.273 2,14 67,2 21,7 11,1
1952 5.932.995 103.878 1,75 55,9 23,4 20,7
1960 7.374.115 104.853 1,42 60,9 26,1 13,0
1970 8.884.768 90.441 1,02 53,3 34,4 12,3
1982 11.275.440 84.345 0,75 31,8 54,5 13,7
1992 13.348.401 114.597 0,86 20,1 65,1 14,8
2002 15.116.435 184.464 1,22 17,2 71,8 11,0
2012 16.634.603 339.536 2,04 10,5 85,6 3,8
2017 17.574.003 1.119.267 6,1 12,4 83,8 3,8

 

Como mostra a tabela acima, além de os migrantes terem ficado menos brancos nas últimas  décadas, o número deles aumentou enormemente. Em 2012, a população imigrante havia sido multiplicada por 1,84 em relação à de 2002. Em 2017, a população imigrante já se multiplicara por 3,29 em relação à de 2012 — ou seja, na metade do tempo. A situação que esses números oficiais revelam mostra-se ainda mais grave com a estimativa de que 300 mil imigrantes “irregulares” (isto é, ilegais) estejam no Chile hoje — na maioria  peruanos e bolivianos que conseguiram entrar ilegalmente no país, além de haitianos com os visas vencidos. No Chile, as estatísticas do governo não são tão precisas quanto nos Estados Unidos, assim tudo deve ser considerado cum grano salis. Não obstante, a tendência geral é óbvia.

Com os dados de numerosas fontes, eu organizei a tabela abaixo, que mostra o número de chilenos nascidos no estrangeiro ao longo dos anos.

1960 1982 1990 1992 2002 2012 2013 2015 2016 2017
Peruanos 3.583 4.308 ~ 7.649 37.860 103.624 117.925 130.361 266.244
Bolivianos ~ ~ 7.277 ~ 10.919 25.121 33.623 37.554 122.773
Colombianos 645 1.069 ~ 1.666 4.095 27.411 48.894 63.481 145.139
Haitianos ~ ~ ~ ~ 50 2.428 ~ 48.783 112.414
Argentinos 11.876 19.733 34.415 48.176 57.019 53.192 55.185 87.926
Equatorianos 9.393 16.357 39.556

 

Outros contingentes forâneos menores, mas não insignificantes, em 2017, incluíam  espanhóis (26.177), brasilianos (20.707), americanos (19.900), chineses (17.021) e dominicanos (9.270). O vertiginoso total de estrangeiros em 2017 não listados neste parágrafo ou na tabela acima chega a 117.750.

A maior lacuna nos dados para o que seria mais rigorosa determinação da composição racial do Chile está na falta de identificação por raça da população estrangeira e/ou imigrante, desagregada apenas por nacionalidade, tirante os ameríndios. A variada e imprecisa natureza da branquidade no Chile levou o governo, nos levantamentos estatísticos da população, a não distinguir entre o historicamente típico “castizo” [filho de mestiço de índio com espanhola ou vice-versa] chileno e o tipo bem mais escuro do “mestizo” de seus vizinhos do norte. Até recentemente, essa não era uma questão de maior importância, porque a imigração de mestiços era mínima. Entretanto,  com a intensificação do fluxo migratório de peruanos, bolivianos e outros para o país,  chegou a hora de o Chile adotar categorias raciais mais específicas. Sem isso, os dados demográficos continuarão incompletos. Nós sabemos quantas pessoas nascidas no Peru estão agora no Chile, mas não temos números confiáveis sobre sua taxa de natalidade, nem sobre seu casamento com os “castizos” chilenos, e assim por diante.

Mas uma coisa é certa: o Chile está escurecendo. Dado o enorme incremento da imigração  de não brancos, conforme mostram as tabelas acima, não poderia ser diferente. Como desgraça pouca é bobagem, a taxa de natalidade nacional do Chile é quase tão baixa quanto as do notoriamente infértil Ocidente: 13 por mil habitantes. Compare-se com as taxas de outros países: Bélgica, Dinamarca, e Noruega: 11; Alemanha, Espanha e Grécia: 9; Peru e Bangladexe: 19; Bolívia and Cambodja: 23; Nigéria e Moçambique: 39. Tem rolado muita discussão na American Renaissance e em outras ciber-revistas dissidentes sobre o “mais importante gráfico do mundo”, mostrando as projeções demográficas das Nações Unidas para o mundo até o fim deste século.

O que não se tem considerado, entretanto, é que essas projeções vão ser tão devastadoras para as partes “beges” do mundo quanto para as partes brancas. As nações árabes e turcas do Norte da África e da Ásia poderão ser inundadas de negros subsaarianos. Paralelamente, a América Latina brancacenta do Cone Sul, compreendendo o Chile, a Argentina e o Uruguai, será submergida em mar de mestiços, ameríndios, negros e asiáticos, se nada for feito. Os limitados dados disponíveis sobre as taxas de natalidade sugerem, como em quase todo país do Ocidente, que os imigrantes são muito mais prolíficos do que os nativos, especialmente os colombianos, os chineses e os venezuelanos; a coisa poderia ser melhor se esse fosse o caso de espanhóis e argentinos, mas também poderia ser pior, se esse fosse o caso de haitianos e bolivianos.

Tendências problemáticas

Até agora, o pior resultado dessa tendência é que, pela primeira vez em sua história, o Chile terá uma grande minoria negra, formada principalmente por haitianos, mas também por negros da Colômbia e, em menor número, por negros do Peru e da Bolívia. De acordo com Richard Lynn e Tatu Vanhanen em seu livro IQ and the Wealth of Nations [O QI e a riqueza das nações], o Chile tem QI médio de 90. Na topificação abaixo, pode-se comparar esse dado com os de outros povos:

  1. duas outras nações alvacentas da América Latina (as quais são tidas como mais brancas do que o Chile), o Uruguai e a Argentina: 96 e 93, respectivamente;
  2. Espanha e Portugal: 98 e 95, respectivamente;
  • dois outros países com QI médio de 90 que podem ser considerados “branquicentos”, embora de tipo diferente, são a Turquia e o Quirguistão;
  1. deve ser lembrado que a classe superior do Chile é muito branca, compondo-se de descendentes de nações europeia com alto QI. Entre essas nações, aquelas de onde mais emigrantes partiram para o Chile são as seguintes: o Reino Unido, o País Basco, a Alemanha e a Itália, com QI de 99, 99, 100, e 102, respectivamente.

O Haiti, por sua vez, tem QI médio de 67. Essa é uma diferença ainda maior do que aquela entre os americanos brancos (QI 100) e os negros americanos (QI 85). (A desigualdade de inteligência entre negros haitianos e negros americanos explica-se, em considerável medida, pela notável miscigenação com o branco, como também pela melhor nutrição dos americanos em relação aos haitianos.) A propósito, alguém com QI de 85 é capaz de cumprir tarefas básicas, como operar uma caixa registradora. Mas alguém com QI de 67 não pode fazer muita coisa além de empurrar uma vassoura ou vibrar um machado.  Isso não é de bom agouro para os haitianos, que falam um crioulo do francês e teriam de aprender o espanhol.

Assim como o Uruguai e Costa Rica, o Chile tem sido frequentemente reconhecido como o  país mais pacífico de toda a América Latina — estando sempre entre os cinco mais pacíficos. O Haiti, ao contrário, é uma pocilga que nem sabe contar o número de seus crimes. A Bolívia é a mesma porcaria. A Colômbia tem taxa de homicídios de 27 por 100 mil habitantes por ano — a oitava maior do mundo. A taxa de homicídios do Chile, bem ao contrário, é de 3 por 100 mil habitantes por ano. A dos Estados Unidos é de 5, tecnicamente mais alta, mas se “certas áreas” nas maiores cidades fossem excluídos do cômputo, sua taxa seria menor do que a do Chile.

Os pretos do Haiti e da Colômbia agora no Chile comportam-se como todo preto em todo lugar, ou seja, criminosamente. Pelas razões já expostas, não há números específicos que explicitem a correlação entre raça e crime no Chile. Podemos inferir, entretanto, o impacto das novas levas de chegantes, comparando os números absolutos da criminalidade antes e depois da explosão da população imigrante. A Divisão de Segurança Diplomática do Departamento de Estado Americano publica regularmente “relatórios sobre criminalidade e segurança” para que nações estrangeiras possam informar ludâmbulos e expatriados americanos. Em 2014, a publicação sobre o Chile começava assim:

A situação é de forma geral segura, havendo menos violência no Chile do que em outros países da América Latina. Furto de bolsas e carteiras, estelionato por telefone, roubo de veículos e furtos residenciais são muito mais comuns do que crimes violentos, como sequestros-relâmpagos, sequestros por resgate e homicídios ou tentativas de homicídio à mão armada sem premeditação, os quais raramente ocorrem. Ludâmbulos e residentes em Santiago são vítimas frequentes de furtos de bolsas e carteiras. Isso ocorre principalmente em pontos de ludambulismo, áreas comerciais de grande movimento de pedestres em Santiago, como também em estações subvianas, em terminais de ônibus e nos próprios ônibus e metrôs mais lotados.

A mesma publicação em 2016 começava assim:

A situação é moderadamente segura, com menos crimes violentos do que em outros países da América Latina. Furto de bolsas e carteiras, estelionato por telefone, furto de veículo e furto em residência são os crimes mais comuns contra ludâmbulos e residentes americanos.  Crimes violentos também ocorrem, mais frequentemente na forma de roubo de veículos, invasão de domicílio e assalto; sequestros-relâmpagos, sequestros por resgate e homicídios ou tentativas de homicídio à mão armada sem premeditação são quase inexistentes.

Crimes de menor importância e roubos em residência aumentaram  dramaticamente na região metropolitana de Santiago em 2015. A maior parte das ocorrências teve lugar na parte leste da cidade. De acordo com estatísticas dos “carabineros” (a polícia local), publicadas em janeiro de 2016, na rica comunidade de Lo Barnechea, onde muitos expatriados vivem devido à proximidade de escolas internacionais,  os assaltos aumentaram 52%. Invasões de domicílio subiram 10,5%. Duas outras comunidades de muitos expatriados e ludâmbulos são Vitacura e Las Condes. Essas duas comunidades tiveram aumento nos roubos de 38% e 32,5%, respectivamente. O emprego de violência nas invasões a residência também aumentou em 2015. Quando os moradores estão em casa, os assaltantes usam cacetes, facas e ainda, cada vez mais, armas de fogo como forma de intimidação. Eles amarram pés e  mãos dos moradores, prendem-nos nalgum cômodo da casa e então levam os objetos de mais valor.

A diferença entre 2014 e 2016 resulta de algumas centenas de milhares de mestiços e negros a mais no Chile — não houve nenhuma mudança política, nenhum desastre econômico para explicar isso.

No Chile, à semelhança dos Estados Unidos, os mestiços são bem mais preferíveis aos negros, embora não se equiparem ao tronco racial histórico. A Bolívia e o Peru têm QI médio equivalente ao dos negros americanos: 87 e 85, respectivamente. Entretanto, há  ainda ressentimento em relação aos chilenos por causa da Guerra do Pacífico (1879-1884), pela qual o Chile anexou o que é hoje a terça parte norte do seu território, tomada àqueles dois países. Assim como muitos ibero-americanos nos Estados Unidos sonham em retomar o território que perderam na Guerra dos americanos contra o México, também os peruanos e bolivianos cobiçam o litoral há muito tempo perdido. Os problemas sociais e políticos que daí decorrem são exatamente esses mesmos que se pode imaginar.

 

Memorial da Guerra do Pacífico no Peru. O texto diz: “Neste lugar seis compatriotas foram fuzilados e sua história ninguém poderá mudar.
Glória eterna aos heróis e mártires de Quequeña!”.

Acompanhando essas novas levas de imigrantes, chegam as doenças também. Em termos gerais, o Chile conseguiu evitar a crise da sida nos anos oitentas e sempre teve baixa  morbidade. Isso já começou a mudar agora: a incidência de sida dobrou na última década.  Mais cautelosas estimativas indicam aumento de 79% desde 2010. A gonorreia também foi turbinada. De 2010 a 2015, os casos confirmados aumentaram 208%. A incidência de sífilis, estável durante anos, agora se eleva, assim como a da hepatite.

A explicação mais bonitinha da moda politicamente correta atribui esse súbito aumento da insalubridade ao conservadorismo da sociedade chilena, cujos cidadãos não seriam orientados a usar preservativos e, quando acometidos de alguma DST, sentir-se-iam constrangidos de buscar tratamento. Entretanto, se essa é a razão, por que a morbidade não foi sempre alta? Como no caso da criminalidade, o pico das ocorrências coincidiu com a súbita chegada de grande número de pretos e mestiços. E também como no caso da criminalidade, a disseminação das doenças é maior onde a presença dos imigrantes é maior: Santiago, a periferia de Santiago e a terça parte mais ao norte do país, especialmente a cidade de Antofagasta.

A América Latina não escapa à tendência mundial que faz a incidência de doenças sexuais de todo tipo vitimar muitíssimo mais negros do que outros de qualquer outra raça. As nações ao sul dos Estados Unidos com as mais altas taxas de sida são o Haiti e as Bahamas, ambas com mais de 90% de negros na população. Cerca de 2% dos adultos no Haiti são soropositivos — ou seja, um em cada grupo de cinquenta haitianos tem o vírus da sida. Sem nunca ter haitianos durante dois séculos, o Chile conta agora 100 mil deles na sua população. Em termos estatísticos, isso representa 2 mil novos soropositivos. Eu suspeito, entretanto, que muito das novas infecções vem dos negros da Colômbia. Os imigrantes haitianos são majoritariamente homens, numa proporção de 68%. Embora eu não conheça a proporção entre os colombianos, creio que a situação deles é mais equilibrada. E os homens colombianos são especializados no tráfico de drogas, enquanto as mulheres dedicam-se à prostituição. Eu não conheço os números exatos disso também, mas uma caminhada pelas ruas de Santiago revela que as mulheres colombianas — principalmente as negras — estão super-representadas nas zonas de baixo meretrício. Na cidade mineira do setentrião, Antofagasta, a segunda com mais imigrantes, depois de Santiago, um político local mereceu as manchetes em 2014, ao comentar que a recente disparada nos casos de gonorreia, sífilis e sida era causada pelas prostitutas colombianas (sem especificação de raça), “que, aliás, são senhoritas muito bonitas”, completou. (Vídeo em espanhol aqui.)

Consciência Racial no Chile

Com certeza essa é uma situação sombria. Mas há também pontos de luz no Chile. Os chilenos têm forte sentido racial à espreita logo abaixo da superfície. A conexão entre raça e classe, com os brancos predominando nas classes superiores, e os mestiços, nas classes inferiores, é compreendida e largamente aceita por quase todo chileno. O exemplo mais frisante disso está nas próprias ladainhas igualitárias sobre a situação. Certo bloguista publicou elucidativa síntese de uma típica conversação entre chilenos e americanos quando o assunto é raça:

O chileno: Há problemas raciais sérios nos Estados Unidos.

Eu: Sim, há gravíssimos problemas. Mas eu acho que a raça é um problema aqui [no Chile] também.

O chileno: Não, nós não temos problemas de raça aqui. Os problemas que temos são de classe.

Eu: Como assim?

O chileno: Bem, as pessoas de classe baixa são realmente desprezadas.

Eu: Como você pode identificar essas pessoas?O chileno: Nós podemos, só isso.

Eu: (apontando para uma pessoa de pele escura na multidão) E aquela pessoa lá… de que classe ela é?

O chileno: Aquela é da classe baixa. 

Quanto mais branco o chileno, mais orgulhoso e mais zeloso de sua branquidão ele é.  Casamentos entre gente de classes diferentes são bastante incomuns, e isso protege da diluição o sangue europeu das classes superiores. A demonstração empírica disso com fatos e estatísticas é difícil, mas os indícios estão à vista para quem quiser olhar.  Outro bloguista de esquerda escrevia em 2015 que

No Chile, poucos anos atrás, uma pesquisa consistia em apresentar imagens de pessoas de diferentes cores de pele, as quais deveriam ser identificadas como sendo ou não sendo chilenas. O resultado foi que as pessoas mais escuras foram identificadas como mapuches, peruanos ou “estrangeiros”.

Histórias e estudos que correm na mídia chilena de quando em vez dão conta de terríveis discriminações contra peruanos no Chile. O indefectível enfoque liberal desse tipo de jornalismo de “interesse humano” tira o fôlego de tão irritante, mas seu conteúdo geralmente corresponde aos fatos. Os chilenos são conscientes de sua raça e sempre o foram, mesmo quando não explicitamente. A recente chegada de haitianos fez ainda mais forte essa consciência. Jornalistas e acadêmicos usam os imigrantes para condenar o racismo, mas a maioria não muito silenciosa não chega a se comover. Como em todo lugar no Ocidente, os comentários a artigos na rede revelam muito da opinião geral dos leitores. Eu deparei um artigo de 2016, intitulado “A chegada dos imigrantes haitianos acendeu o estopim do racismo”, que mostra perfeitamente isso. Um comentarista escreveu que “Primeiro os haitianos invadem e depois querem ser aceitos. Deportem todos eles! O mundo não os quer.” Outro comentário dizia que “Eles são rejeitados porque são culturalmente diferentes; como todos nós sabemos, nem toda rejeição de negros deve-se ao racismo. Se eles fossem brancos mas tivessem os mesmos costumes, a mesma cultura, a mesma religião, a mesma forma de invadir e devastar lugares, eles seriam rejeitados também. É só uma questão de tempo para que eles comam todo animal e pássaro e desmatem a terra.” Outro leitor concluía que “A ideia natural para a formação de um país ou sociedade é usar a imigração para corroborar os seus valores, mas não para subverter a identidade nacional de uma vez só […] A concessão de visas não é por si só discriminatória? Alguns conseguem, outros não conseguem. Será que ninguém tem o direito de escolher quem pode ou quem não pode entrar em sua própria casa?”.

Os chilenos são também muito orgulhosos dos toques europeus de sua cultura e de suas figuras históricas. Os dois maiores patriarcas chilenos foram bem brancos: Bernardo O’Higgins (irlandês) e José Miguel Carrera (Basco). As mais importantes personagens políticas chilenas do século XX, seja de esquerda, seja de direita, também eram brancos: políticos da família Alessandri (italianos), Carlos Ibáñez del Campo (irlandês e espanhol), Pedro Aguirre Cerda (Basco), Salvador Allende (belga e basco), Patricio Aylwin (irlandês e basco), e Augusto Pinochet (francês e basco). Depois da Independência, o grupo de imigrantes de mais impacto no Chile foi, de longe, o alemão.  Por todo o Chile (e especialmente no meio-sul), pode-se observar as evidentes comunidades germânicas e sua arquitetura característica. A fotografia abaixo dá exemplo disso, mostrando um teatro e uma igreja luterana de estilo germânico na cidade de Frutillar.

Arquitetura germânica em Frutillar, Chile: em primeiro plano, o teatro; ao fundo, igreja luterana.

O Chile é também a nação da América Latina com mais cidadãos de origem britânica. Estima-se que sejam cerca de 420 mil hoje, ou seja, aproximadamente 2,25% da população.  Por isso os sobrenomes saxônicos são mais comuns do que se pensa. Alguns exemplos: Andrés Chadwick, político de direita; Jorge Edwards, o prestigiado romancista; e Juan Williams Rebolledo, comandante da Marinha chilena na Guerra do Pacífico.

As pesquisas de opinião revelam que um terço dos chilenos, pelo menos, têm visão explicitamente realista da raça, mas todas as pesquisas sobre a questão racial subquantificam a parte da população com opiniões “racistas”, porque muitos não se declaram racistas nem para pesquisadores — o que nos EUA chama-se “efeito Bradley”. Em 2003, uma investigação da opinião dos chilenos sobre os peruanos, os mais numerosos não brancos que mais continuamente na história migram para o Chile, apresentou os seguintes resultados:

  1. O Chile é mais desenvolvido do que os países vizinhos por ter menor população indígena. (34,1% concordam, 65,9% discordam.)
  2. O problema da abertura para a imigração latino-americana é que muitos latino-americanos são indígenas. (35,8% concordam, 64,2% discordam.)
  3. Algumas raças são melhores do que outras. (32,9% concordam, 67,1% discordam.
  4. Os peruanos necessitam realmente de empregos, mas os empresários do Chile devem sempre preferir empregar chilenos. (69,4% concordam, 30,6% discordam.)
  5. Se houver muita miscigenação entre chilenos e peruanos, a qualidade de nosso povo cairá. (33,4% concordam, 66,6% discordam.
  6. Os imigrantes peruanos que vêm para o nosso país são mais propensos ao crime. (43,8% concordam, 56,2% discordam.)

O Chile tem agora um movimento identitário chamado Ação Identitária Chilena, moldado segundo movimentos congêneres da Europa Ocidental e dos Estados Unidos. O seu símbolo é o El Torreón, um forte do século XVIII construído para defender a cidade de Valdívia (do herói epônimo Pedro de Valdívia, o conquistador) contra os araucanos. Embora ainda pequeno, o grupo parece crescer e realiza ações diversas, como passeatas e campanhas de panfletagem, ora combatendo a imigração, ora exigindo uma economia do tipo “primeiro-o-Chile”. De forma análoga ao Identity Evropa [redenominado American Identity Movement], nos Estados Unidos, que faz por advertir dos assassinatos de mulheres, tais quais Kate Steinle and Justine Damond, a Ação Identitária Chilena alerta contra os assassinatos perpetrados por imigrantes no próprio chile, como o de Margarita Ancacoy, que foi espancada até a morte por uma gangue de equatorianos.

Conquistadores espanhóis defendem a recém-fundada cidade de Santiago contra os araucanos em meado do século XVI.
A mulher é  Inés de Suárez, belatriz destemida e companha de Pedro de Valdivia, chefe dos primeiros e vitoriosos conquistadores do Chile.

Também em Antofagasta ganha corpo, rapidamente, uma política de reação nativista. No final de 2013, quando a Colômbia derrotou o Chile numa partida de futebol pela classificação para a Copa do Mundo, os colombianos da cidade comemoraram nas ruas. Não foi preciso mais do que isso para que começasse o quebra-pau com os chilenos nativos. Aí, então, foi criado o grupo Antofagasta Segura, que exige políticas para conter a crescente criminalidade, o tráfico de drogas e a superlotação nas escolas causada pelos imigrantes. Como o “Remembrance Project” nos Estados Unidos, eles promovem manifestações públicas de denúncia das mortes provocadas por imigrantes. Antofagasta foi um bastião da esquerda chilena por muito tempo, mas isso começa a mudar por causa da imigração. Com efeito, em 2012, a esquerdista Karen Rojo venceu a eleição para a prefeitura com 47,9% dos votos. Marcela Hernando ficou em segundo lugar, com distantes 29,1% dos votos, e ela tinha sido a prefeita anterior da cidade. Em 2016, a prefeita  Karen Rojo conseguiu se reeleger com margem estreita de 28,1% dos votos. Em segundo lugar, com 22,2% dos votos, ficou Manuel Rojas, crítico da imigração ilimitada e membro da União Democrática Independente, partido da direita pinochetista. A mudança toda foi provocada pela divisiva questão da imigração, cuja seriedade a prefeita Karen Rojo não reconhece. Ela apenas repete platitudes como “A cidade de Antofagasta foi fundada por imigrantes, e ninguém pode negar isso. Há certos tipos de trabalho que os chilenos não aceitam mais fazer.”

Entre os trabalhos que os chilenos não fazem em Antofagasta e que os imigrantes executam com alegria está a construção de assentamentos irregulares do tipo das favelas brasileiras, o tráfico de drogas, a prostituição e a hostilização da população histórica da cidade. O registro fotográfico desses labores está disponível aqui.

Vários chilenos me aconselharam a ficar longe de Antofagasta, dizendo que lá era agora um antro de criminosos e que para Antofagasta se igualar à África só faltavam os elefantes. Nos últimos anos, a cidade converteu-se na principal paragem para contrabandistas que levam cocaína e maconha dos países vizinhos do norte para o Chile.   Porção dessa droga destina-se a outras regiões do Chile, mas grande parte é carreada  para os portos chilenos e daí transportada para a costa americana do Pacífico. Sempre que o México e os Estados endurecem a repressão ao tráfico, essa rota alternativa salva do estrangulamento o negócio ilícito. Grandes operações policiais são frequentes nessa região do país.

* Benjamin Villaroel apresenta-se como “hispânico branco em tempo integral e escritor de vez em quando”. Título em inglês: Chile’s Immigration Crossroads, Part 1. Fonte: <https://www.theoccidentalobserver.net/2019/06/04/chiles-immigration-crossroads/>. Data de publicação: 4 de junho de 2019. Tradução e divulgação: Chauke Stephan Filho.

The Brutal Reality of Black on White Crime

 

Putting together a comprehensive list of black-on-white crime is a difficult task for two, superficially contradictory, reasons: 1) There is so much of it. 2) There is so little reporting on it. I doubt there is a day that goes by in the United States without at least dozens of instances of blacks assaulting, robbing, and/or defacing the property of whites. Yet, if all you’re reading is the New York Times, you might guess that crime of that sort takes place half a dozen times a year at most. But, if you start to dig through local news sources, and discover the code words used to discuss black crime (e.g. “youths”), the ocean of write-ups becomes overwhelming. Indeed, American Renaissance has nearly one thousand news items tagged “Black on White Crime,” while Paul Kersey has well over 3,000 blog posts about the matter.

In creating the below list, I sought out to do two things: 1) Cover crimes that were committed and reported on before internet news took over America’s media landscape. That is to say, to feature news stories not already found in several different places online. The most recent year I covered was 2005, which was the first year American Renaissance’s online news feed started publishing stories regularly. 2) Highlight especially brutal crimes. There is so much black-on-white crime, that even “standard” murders and rapes are far too many to count. So instead I focused on those stories that most demonstrate black psychopathy, black hatred for whites, and the schadenfreude so many blacks seem to derive from harming whites in most any way imaginable.

As such, this list should in no way be considered exhaustive—the aforementioned sources, Paul Kersey’s blog and the “Black on White Crime” tag on AmRen, are both more thorough. I have also left unlisted a few of the more well-known cases of black-on-white murder, precisely because there has already been plenty of coverage about them—namely Colin Ferguson’s shooting spree, the killing of Missy McLauchlin and the Wichita Massacre. This list serves instead to show that not only has black on white crime been a standing problem in America for over three decades, but that that crime is made up of some of the most brutal and disgusting acts imaginable. In a world where whites are regularly made to grovel over “micro-aggressions,” jokes, and even simple slips of the tongue, we would do well to remind our liberal fellow-whites what real hate looks like.

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Metanarrative Collapse: Has the Christian Cosmology Invented by St. Augustine of Hippo Stood the Test of Time? Part One

Introduction

From its beginnings in the first century A.D. Christianity anchored its cosmology in the Bible.  But what is the Bible?  As a book in hand, of course, it is a collection of ancient texts, the product of the religious history of a remarkably durable and professedly holy ethno-nation in the ancient Near East.  One might well ask, therefore, just what spiritual truths or religious guidance could, or should such a book convey to people like me, specifically, White Anglo-Saxon Protestants living in the twenty-first century?  Is the Holy Bible just another “social construct,” a mere cultural artefact, or is it instead the literal Word of God?

Intellectual heavyweights among mainline Anglo-European Protestants such as Karl Barth concede that the Bible is indeed a “humanly composed and selected” collection of “human words” while professing a neo-orthodox faith that scripture remains “the witness of divine revelation”.[1]  But how should faithful Christians interpret the testimony of that witness?  Or, should we say “witnesses”?  After all, Protestants differ with Catholics as to whether this or that ancient Hebrew or Jewish text should be included in the biblical canon.  At the end of the day, however, even if all churches somehow settle upon on a single, canonical corpus of antique texts, the theological significance of the biblical metanarrative, from Genesis to Revelation, will remain open to competing interpretations—as it always has been.

The difficulty of distinguishing heresy from orthodoxy forced the early church to master the art of theological hermeneutics.  The church fathers expounded the Word of God using a bewildering variety of literal, allegorical, moral, and anagogical (mystical) methods of biblical interpretation.  In quick succession, rival camps staked out their respective claims to the true or most useful understanding of the Bible story.  First in were the mostly Hebrew and Jewish authors and participant observers responsible for the original texts of both the Old and New Testaments.  Marinated in Scripture, the Mosaic law, and the prophetic tradition, they read and told their stories of the creation, fall, and redemption of Old Covenant Israel through an ethnocentrically thickened, Hebraic hermeneutic lens.  Their insider’s view of the Hebrew religious culture revolving around the Jerusalem Temple was far removed from the cosmopolitan, Hellenic, or Greco-Roman presuppositions underlying the Christian tale of two cities told several centuries later by Augustine (354–430 AD), the bishop of Hippo in North Africa. Read more

The Stars at Stake: How the Fight for “Equality” Could Mean the Death of Humanity

In January 2019, a happy, healthy 51-year-old White man called Lee Pomeroy boarded a train for London with his 14-year-old son. He never reached his destination, because en route he got into an argument with a 36-year-old Black man called Darren Pencille. This was a very unwise thing to do, because Pencille won the argument by murdering Pomeroy in a “frenzied attack,” stabbing him “18 times in 25 seconds.”

Lee Pomeroy never reached his destination

This was what I call a “meteor murder.” It flashed through the headlines once when it happened in January and once again when Pencille was convicted in July. Now it’s very likely gone for ever, like many other horrific crimes committed by non-Whites against Whites. There is no mainstream analysis of these crimes and no public lessons are ever drawn from them. Unlike the “racist murder” of the Black teenager Stephen Lawrence, which everlastingly tells us how evil and oppressive Whites are towards non-Whites, the murder of Lee Pomeroy tells us nothing about “race relations.” Absolutely nothing! Lee Pomeroy was a random victim of a misguided fellow human, like the academic Dr Jeroen Ensink, who was stabbed to death by a Black in 2015, or the beautiful White teenager Christina Edkins, who was stabbed to death by a Black in 2013, or the naïve White teenager Mary-Ann Leneghan, who was raped, tortured and murdered by a Black gang in 2006, or the scores or even hundreds of elderly White women raped by a Black gerontophile from 1992 to 2006.

Non-Whites don’t belong in White societies

“There’s nothing to see there, folks! Just move on!” That’s the message of the mainstream media. Of course, the message reverses the truth. There’s an enormous amount to see in such crimes. They form a detailed and extended proof that Blacks and other non-Whites do not belong in White societies and should never have been allowed to enter them. The murder of Stephen Lawrence has been endlessly re-visited in order to promote a giant lie: that wilful White racism explains all non-White failure and dysfunction. The murder of Lee Pomeroy will be forgotten in order to conceal a giant truth: that non-White pathologies arise from non-White genetics and culture, not from White malevolence.

For example, Pencille has been described as a “paranoid schizophrenic,” just like the Black murderers of Dr Jeroen Ensink and Christina Edkins. Rates of paranoid schizophrenia are higher among Blacks, inflicting huge expense on White society even when the Blacks in question don’t take illegal drugs and act violently. But I can see more in Lee Pomeroy’s murder than yet another lesson about non-White genetics and culture. Lee Pomeroy was travelling somewhere on that train. He had a destination and never reached it, thanks to a dysfunctional Black with a history of criminal violence. And so Lee Pomeroy and Darren Pencille may offer us an allegory of the entire human race. A giant task lies before the most intelligent and technologically competent groups of human being. We cannot leave all our eggs in the basket of the planet Earth. We need to get off the planet and establish permanent, self-sustaining bases elsewhere in the solar system and even the galaxy. Read more

The Global Nation


The modern era, beginning with Christopher Columbus’ discovery of the Americas, has been characterized by more and more interconnection and blurring between the world’s societies. This phenomenon has only grown in intensity over time with the rise of technologies such as mass transport and telecommunications, but also intellectual developments such as the rise of internationalist and anti-national ideologies. We may define globalism as the tendency, both conscious and unconscious, towards the destruction of distinct and autonomous nations and states in favor, allegedly, of a harmonious global society and polity. Globalism ignores the reality of racial differences and powerful nature of ethnic identity, two factors which are at the root of the inevitable tensions and conflicts to be found in all multiracial and multiethnic societies.

There are powerful material factors favoring the breakdown of national borders. There are efficiency gains in people being able to work and trade across borders. There is furthermore an understandable push by the billions of humans living in the miserable conditions of the Third World to enter our countries so as to enjoy a more comfortable and secure life. A nostalgic conservatism or reflexive inertia is then not enough to stop these pressures. Even Japan, still largely homogeneous, is starting to see significant numbers of phenotypically-distinct immigrants (especially Indians and Filipinos). An Indian man even recently won a local election in Tokyo. Rather, immigration must be opposed with a conscious and principled counter-force in the name of the economic and social well-being of the native— the preservation of their cultural and genetic identity and their sovereignty.

In the wake of the World War II, internationalists quite reasonably sought to limit conflict between states by embedding them in a web of international institutions (such as the United Nations, the World Trade Organization, and the European Union) and trade relations, as well as a common hegemonic liberal-democratic ideology. This, it was hoped, would create a community of interests making war between great nations unthinkable. Read more

State-Supported Extreme Individualism in Sweden

The following are excerpts from my forthcoming book (now in the final stages), Western Individualism and the Liberal Tradition: Evolutionary Origins, History, and Prospects for the Future.

Extreme egalitarianism is especially apparent in northwest Europe. The “Jante Laws” of Scandinavia are paradigmatic: 1. Don’t think you are anything; 2. Don’t think you are as good as us. 3. Don’t think you are smarter than us. 4. Don’t fancy yourself better than us. 5. Don’t think you know more than us. 6. Don’t think you are greater than us. 7. Don’t think you are good for anything. 8. Don’t laugh at us. 9. Don’t think that anyone cares about you. 10. Don’t think you can teach us anything.[1] In short, no one must rise above the rest. Such egalitarianism is typical of h-g groups around the world,[2] and are antithetical to the aristocratic ideal of the I-Es.

Extreme egalitarianism results in high levels of conformism and social anxiety. Individuals fear social ostracism for violating egalitarian norms and standing out from the crowd—a phenomenon that has played a major role in creating a public consensus in favor of mass migration and multiculturalism. In Sweden especially there is no public debate on the costs and benefits of immigration; sceptics remain silent for fear of shunning and disapproval. Discussing the cancellation of a talk because it was sponsored by a politically incorrect newspaper, journalist Ingrid Carlqvist comments that “everyone with a different opinion in Sweden really is a Nazi! That’s the way it works in the New Sweden, the country I call Absurdistan. The country of silence.”[3]

Similarly, in his Fairness and Freedom, David Hackett Fischer describes the “Tall Poppy Syndrome” (envy and resentment of people who are “conspicuously successful, exceptionally gifted, or unusually creative”) that is characteristic of New Zealand.[4] “It sometimes became a more general attitude of outright hostility to any sort of excellence, distinction, or high achievement—especially achievement that requires mental effort, sustained industry, or applied intelligence. … The possession of extraordinary gifts is perceived as unfair by others who lack them.”[5]

The expression ‘Tall Poppy Syndrome’ originated in Australia but seems more characteristic of New Zealand. Successful people are called ‘poppies.’ This tendency is perhaps not as strong as it used to be, but, although some successful New Zealanders are accepted, “other bright and creative New Zealanders have been treated with cruelty by compatriots who appear to feel that there is something fundamentally unfair about better brains or creative gifts, and still more about a determination to use them.”[6] Doubtless because of the same egalitarian tendencies, the New Zealand system encourages laziness and lack of achievement—workers insist that others slow down and not work hard. “Done by lunchtime” is the motto of a great many New Zealand workers.

Such egalitarian social practices are common in h-g groups around the world[7] and support the general view that this important strand of European culture, especially apparent after it came to power beginning in the seventeenth century (see Chapter 6), reflects the culture of northern h-gs.[8] Reflecting this pattern, Scandinavian society in general has a history of relatively small income and social class differences, including the absence of serfdom during the Middle Ages. A recent anthropological study of h-gs found that economic inequality approximated that of modern Denmark.[9] Chapter 4 discusses the individualism of Scandinavian family patterns, including relatively egalitarian relationships between spouses—extreme even within the Western European context.

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Study Shows Babies Naturally Distinguish Races and Easily Link Them to Languages

Little Timmy can already identify foreigners.

There is an interesting new study from the University of British Columbia on infant babies’ ability to distinguish, and link, different races and languages. According to UBC (my emphasis):

Eleven-month-old infants can learn to associate the language they hear with ethnicity, recent research from the University of British Columbia suggests.

The study, conducted in Vancouver and published in April in Developmental Psychobiology, found that 11-month-old infants looked more at the faces of people of Asian descent versus those of Caucasian descent when hearing Cantonese versus English—but not when hearing Spanish. . . .

We wanted to determine whether the association between Cantonese language and Asian faces we observed was due to a specific pairing infants learn from their environment, or whether infants may just have a bias to pair together any unfamiliar language with any unfamiliar ethnicity. We conducted a second study where we played English-learning, Caucasian infants sentences of English and Spanish and showed them the same pictures of Caucasian and Asian faces. Here, we found that infants looked similarly to faces of both ethnicities with both languages. Taken together, this would suggest that infants are indeed picking up on specific language-ethnicity pairings, likely based upon those faces and languages they encounter. . . .

The link between speaker characteristics and language is something no one has to teach babies. They learn it all on their own.

One of the study’s authors rightly remarks: “Babies are really discerning.” She goes on to add the results “should comfort parents in letting them know that babies who grow up in a multicultural, multilingual society such as Vancouver learn about that diversity and use it to help—rather than hinder—their language acquisition.”

Certainly, there is no doubt a diverse multilingual environment is good for children’s language acquisition. However, I was more struck by another one of the study’s possible implications: that human beings are hard-wired, virtually from birth, to distinguish between races (visible physical differences reflecting different genetic populations) and languages. Read more